por Ana Cristina Victória
O Senhor secretário de segurança pública do estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame foi infeliz ao comparar os episódios do último fim de semana, onde um helicóptero da Polícia Militar foi derrubado por traficantes, com o ataque às torres gêmeas em Nova York, em 2001.
Senhor secretário, para mim e para todos que vivem e amam esse lindo estado, o 11 de setembro acontece quase todos os dias. Todos os dias, pessoas inocentes, sem nenhum envolvimento com a bandidagem, são assassinadas. A maioria dessas mortes, sem destaque na mídia. Pouquíssimos os caso que se tornaram destaque no Brasil e no mundo... Mas que até hoje nos comovem.
Senhor Beltrame, vou citar algumas dessas tragédias, motivo de luto e tristeza para nós que vivemos no Rio e amamos este lugar.
O nosso 11 de setembro N°1: Dia 25/03/2003, a adolescente Gabriela Prado de apenas 14anos foi baleada e morta durante um assalto à bilheteria do metrô da estação São Francisco Xavier, que terminou com uma troca de tiros entre os assaltantes e um policial civil que entrava na estação. Gabriela saía de casa sozinha pela primeira vez.
O nosso 11 de setembro N°2: Dia 07/02/2007, três monstros arrastaram o menino João Hélio de apenas seis anos por mais de um quilometro em uma das ruas mais movimentadas da zona norte carioca. O menino ficou preso ao cinto de segurança no carro de sua mãe, que conseguiu sair e tirar a filha mais velha do automóvel.
O nosso 11 de setembro Nº3: Dia 06/07/2008, policiais confundiram o carro de bandidos com o carro onde estava o menino João Roberto de apenas três anos. João Roberto morreu após ser atingido por um tiro na cabeça. Ele estava no carro com a mãe e o irmão de nove meses. O veículo foi alvo de pelo menos 15 disparos feitos por dois policiais militares que mesmo após os gritos da mãe do menino, continuaram a disparar.
O nosso 11 de setembro N°4: Dia 05/03/2007, a menina Alana Ezequiel de 13 anos, morreu depois de ser baleada durante confronto entre policiais do 6º BPM da Tijuca e traficantes do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte. A garota foi atingida nas costas depois de deixar a irmã mais nova, na creche.
O nosso 11 de setembro N°5: Dia 12/10/2009, o aposentado Antonio Borges de 70 anos, jogava cartas com amigos na praia do Recreio, quando dois bandidos em uma motocicleta tentaram roubar um Honda Civic, em frente ao posto 11. O motorista do carro reagiu e houve tiroteio. Uma das balas atingiu a cabeça do aposentado.
Pois bem, senhor secretário, estas foram algumas das tragédias que aconteceram e certamente, continuarão acontecendo no Rio de Janeiro. Para todas essas tragédias, faço ao senhor, as seguintes perguntas: Até quando iremos conviver com essa guerra urbana?Será que sempre que houver eventos de projeção mundial, como a copa do mundo em 2014 e as Olimpiadas em 2016, as autoridades irão fazer um acordo com os chefões do tráfico e assim deixarem a cidade e o estado do rio em paz? Será que sempre em ano eleitoral, os nossos políticos se unirão aos marginais para iludirem a população com uma falsa paz na cidade e no estado do rio?Será que o senhor não sabe que em portos e aeroportos, quase todos os dias, entram armas e drogas?
Vivemos com a sensação de estarmos sempre fugindo das balas perdidas.
Peço á Deus para que nenhuma delas me encontre! Amém!!!
O Senhor secretário de segurança pública do estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame foi infeliz ao comparar os episódios do último fim de semana, onde um helicóptero da Polícia Militar foi derrubado por traficantes, com o ataque às torres gêmeas em Nova York, em 2001.
Senhor secretário, para mim e para todos que vivem e amam esse lindo estado, o 11 de setembro acontece quase todos os dias. Todos os dias, pessoas inocentes, sem nenhum envolvimento com a bandidagem, são assassinadas. A maioria dessas mortes, sem destaque na mídia. Pouquíssimos os caso que se tornaram destaque no Brasil e no mundo... Mas que até hoje nos comovem.
Senhor Beltrame, vou citar algumas dessas tragédias, motivo de luto e tristeza para nós que vivemos no Rio e amamos este lugar.
O nosso 11 de setembro N°1: Dia 25/03/2003, a adolescente Gabriela Prado de apenas 14anos foi baleada e morta durante um assalto à bilheteria do metrô da estação São Francisco Xavier, que terminou com uma troca de tiros entre os assaltantes e um policial civil que entrava na estação. Gabriela saía de casa sozinha pela primeira vez.
O nosso 11 de setembro N°2: Dia 07/02/2007, três monstros arrastaram o menino João Hélio de apenas seis anos por mais de um quilometro em uma das ruas mais movimentadas da zona norte carioca. O menino ficou preso ao cinto de segurança no carro de sua mãe, que conseguiu sair e tirar a filha mais velha do automóvel.
O nosso 11 de setembro Nº3: Dia 06/07/2008, policiais confundiram o carro de bandidos com o carro onde estava o menino João Roberto de apenas três anos. João Roberto morreu após ser atingido por um tiro na cabeça. Ele estava no carro com a mãe e o irmão de nove meses. O veículo foi alvo de pelo menos 15 disparos feitos por dois policiais militares que mesmo após os gritos da mãe do menino, continuaram a disparar.
O nosso 11 de setembro N°4: Dia 05/03/2007, a menina Alana Ezequiel de 13 anos, morreu depois de ser baleada durante confronto entre policiais do 6º BPM da Tijuca e traficantes do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte. A garota foi atingida nas costas depois de deixar a irmã mais nova, na creche.
O nosso 11 de setembro N°5: Dia 12/10/2009, o aposentado Antonio Borges de 70 anos, jogava cartas com amigos na praia do Recreio, quando dois bandidos em uma motocicleta tentaram roubar um Honda Civic, em frente ao posto 11. O motorista do carro reagiu e houve tiroteio. Uma das balas atingiu a cabeça do aposentado.
Pois bem, senhor secretário, estas foram algumas das tragédias que aconteceram e certamente, continuarão acontecendo no Rio de Janeiro. Para todas essas tragédias, faço ao senhor, as seguintes perguntas: Até quando iremos conviver com essa guerra urbana?Será que sempre que houver eventos de projeção mundial, como a copa do mundo em 2014 e as Olimpiadas em 2016, as autoridades irão fazer um acordo com os chefões do tráfico e assim deixarem a cidade e o estado do rio em paz? Será que sempre em ano eleitoral, os nossos políticos se unirão aos marginais para iludirem a população com uma falsa paz na cidade e no estado do rio?Será que o senhor não sabe que em portos e aeroportos, quase todos os dias, entram armas e drogas?
Vivemos com a sensação de estarmos sempre fugindo das balas perdidas.
Peço á Deus para que nenhuma delas me encontre! Amém!!!
tolerancia zero com os marginais e colocar o exército nas ruas . Estamos de saco cheio de de papo furado dessa corja cretina de políticos e de ONGS que pregam direitos humanos. E dar a resposta nas urnas em 2010. Gente, é ano de copa, mas não vamos deixar enganar por esses FDP.
ResponderExcluirnão tem jeito não, as pessoas só se manifestam depois que acontece na pele. a familia de todas essas vitimas somente foram as ruas depois que aconteceram as tragédias. porque antes tinham a mesma reação que a maioria não atingida pela violencia tem, a de se calr e finjir que não é com agente!
ResponderExcluirA QUE PONTOS NÓS CHEGAMOS. VIVER COM MEDO DAS BALAS PERDIDAS. UM ABSURDO, MAS A CULPA DE TUDO ISSO É NOSSA QUE ESCOLHEMOS OS POLITICOS ERRADOS. O JEITO É NÃO VOTARMOS, VAMOS JUSTIFICAR O VOTO OU ANULAR OU ATÉ MESMO VOTAR EM BRANCO. NÃO DÁ MAIS PARA AGUENTAR.
ResponderExcluirtambém vivo pedindo a deus para que nenhuma bala perdida me encontre, amém.
ResponderExcluirsó ele pode nos salvar desse caos aqui que vivemos, só deus.
O nosso 11 de setembro é todos os dias.
ResponderExcluir