terça-feira, 1 de dezembro de 2009

1º de Dezembro – Dia Mundial de Luta Contra a Aids

Hoje, em 140 países hoje é comemorado o Dia Mundial da luta contra a AIDS.

No Brasil, o movimento começou há 21 anos, quando a AIDS ainda era vista como um problema exclusivo da população homossexual masculina e dos usuários de drogas injetáveis. Mas com o passar dos anos, mulheres casadas ou com parceiros estáveis, seguras de seu relacionamento, acabam sendo infectadas pelo vírus HIV. Em geral, elas estão na faixa de 50 anos e vivem a ilusão de um relacionamento tranqüilo e estável.
A Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres Nilcéia freire afirma que o padrão de infecção no Brasil segue uma tendência mundial de feminilização da doença. Para ela, o principal motivo do aumento do número dos casos de Aids entre mulheres é a dificuldade de negociar o uso do preservativo com os homens:
- As mulheres têm dificuldade de negociar relação sexual segura. Quem define como se dá a relação sexual é o homem - disse a ministra.
Biologicamente falando, a mulher é quatro vezes mais vulnerável à infecção pelo HIV do que o homem. Em 1985, as mulheres representavam somente 7% de todos os casos de AIDS. Hoje, elas conformam quase 25%. Tragicamente, a maioria das mulheres não se dá conta que estão em risco. Não suspeitam que seus parceiros sexuais estão engajados em comportamentos de risco, como ter sexo com outros homens sem qualquer proteção, ter múltiplas parceiras e/ou utilizarem drogas. Assim, mantidas na ignorância, sequer procuram fazer um teste para HIV. O resultado é que só buscam auxilio médico quando já estão sintomáticas e não se beneficiam, portanto, de um tratamento precoce, um dos grandes diferenciais em termos de sobrevida para os contaminados com o vírus.

Ato público na Cinelândia contra o preconceito, discriminação e exclusão social
Ativistas e voluntários do Grupo Pela Vidda/RJ – Pela Valorização, Integração e Dignidade do Doente de AIDS – realizarão hoje, um ato público na Praça da Cinelândia, com o objetivo de sensibilizar, mobilizar e orientar toda a sociedade contra o preconceito, a discriminação e a exclusão social de pessoas vivendo com HIV e AIDS (PVHA). Em seguida, farão um apitaço e soltarão cerca de 500 balões de gás para lembrar as vítimas e os problemas da epidemia.
Á tarde, mais de 50 voluntários do GPV/RJ e de 15 Organizações parceiras (a maioria associações Comunitárias da periferia do Rio e da Baixada Fluminense) na luta contra a AIDS farão uma exposição de diversas faixas e painéis, que abordará temas como direitos humanos, ética, inclusão social e políticas públicas de saúde com qualidade e dignidade. Haverá também uma instalação em defesa do SUS, onde serão utilizados materiais e frascos (vazios) de remédios que compõem o coquetel Anti-AIDS, representando às carências do setor de saúde, ainda sem respostas.

Movimento de Mulheres distribui folhetos para conscientizar população de São Gonçalo para os riscos de se contaminar com o vírus HIV
Em São Gonçalo, o Movimento das Mulheres em conjunto com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e a Subsecretaria de Políticas para as Mulheres, montou um estande na Praça Drº Luiz Palmier e distribuiu panfletos, ensinando a população como usar as caminhas masculina e feminina. O Movimento das Mulheres continuará em São Gonçalo, com a Campanha 16 dias de ativismo, no rodo, com atividades até o dia 20 de dezembro, onde se comemora o dia Internacional dos direitos Humanos.

VALE LEMBRAR: Segundo a Organização Mundial da Saúde quase 34 milhões de pessoas no mundo são portadoras do HIV, e cerca de 2,7 milhões de novas infeçcões ocorrem por ano.

Grupo pela Vidda / RJ:
Av. Rio Branco, 135 / Sl. 709 (Esquina com a Rua 7 de Setembro)CEP 20040-006 / Centro – Rio de Janeiro – RJ – BrasilTelefax: (021) 2518-3993 e 2518-1997

Fontes: www.unmultimedia.org, www.consciencia.net e globo.com

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